Eu sou isso aqui.
A que vejo e a que mostro.
As imagens, de corpo e alma, que cada vez mais se assemelham.
Aos poucos me torno uma só.
O que sou e o que gostaria de ser.
Aprendi o ritmo de muitas coisas, mas em outras, não vou me redimir.
Não teria graça se fosse diferente.
Não seria eu.
Eu sou a que está aqui, a que está ali, e a que talvez vai estar muito distante quando menos se esperar.
Não tenho medo, tampouco vergonha, das minhas excentricidades, manias, chatices e loucuras.
Gosto de mim. E gosto pra caramba!
E o que aprendi nesse processo de amor próprio, foi a saber como quem quer estar perto de mim, tem que me gostar.
Aprendi a ser mais, e nunca mais vou me permitir ser menos!
O "A sós" é um desejo de transbordar o que há em mim. O que há APENAS em mim. Porque tudo que passa por nós, e dessa vez sem exceção à regra, se vai. E você fica a sós. No entanto seus desejos, suas ânsias, seus vulcões continuam existindo. Vez ou outra, pode-se ter a alegria de ter essas existências em um nós. Mas o que venho aprendendo, vagarosa e dolorosamente, é que na maioria das vezes, tudo isso vem quando a gente está A Sós!
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
O processo do meu eu
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