sexta-feira, 9 de junho de 2017

Doce Liberdade

Doce mania estranha de achar que temos liberdade.
Liberdade doce, pretensiosa, excitante, que se insinua para mim o tempo todo.
Me convida a pular, mergulhar, me jogar e me entregar.
Pergunta-se: Aonde? Para quem?
A liberdade não te mostra isso. Nem a mim, nem a você, nem a ninguém!
Ela não te dá respostas, tampouco te mostra o caminho.
É um convite. Sem local, data, hora, ou lugar.
Você só tem que ir. Sem saber, sem entender. Ir... Apenas ir.
O que a gente não se dá conta é o quão difícil é se deixar ir.
Achamos que estamos livres, que somos donos de nós, e esquecemos os nós aos quais nos prendem e nos entrelaçam a tantas coisas...
Pessoas, sentimentos, estabilidade, praticidade, ou qualquer nome que você queira dar,
Mas que te levará ao mesmo caminho.
O caminho de não ir, não se jogar, não se entregar.
E você acaba se prendendo na doce mania, estranha e turva, de achar que tem liberdade,
E não se dá conta na amarga ilusão, tão clara, ao qual está preso!

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